Central de Recebimento de Poda

Conheça a solução do Parque Ambiental Gravataí para destinação de resíduos de poda

UNIDADE DE RECEBIMENTO DE PODA (URP)

A palavra poda vem do latim putare, que significa limpar, cortar, desbastar. No conceito fitotécnico a poda é considerada uma técnica cultural utilizada para alterar o desenvolvimento natural da planta. No âmbito das administrações municipais, é papel dos gestores públicos o planejamento da poda de modo a compatibilizar os equipamentos urbanos com as árvores existentes e evitar riscos à sociedade.

Neste sentido, a poda urbana pode ter objetivos distintos como, por exemplo, a poda de formação, que consiste em conferir à árvore crescimento ereto e à copa altura que permita trânsito livre de pedestres e veículos; a poda de limpeza, com a finalidade de evitar que a queda de ramos mortos coloque em risco as pessoas ou patrimônio público ou particular; a poda de emergência, empregada para remover partes da árvore que ofereçam algum tipo de risco à sociedade; e, a poda de adequação, realizada para compatibilizar equipamentos urbanos e arborização.

A Unidade de Recebimento de Poda (URP) trata-se de uma instalação onde os resíduos resultantes da poda de árvores e arbustos, que podem incluir troncos, galhos, folhas, dentre outros detritos vegetais; são processados de forma eficiente e sustentável. O processamento da poda, por sua vez, envolve os processos de recebimento, triagem e trituração e, a depender do método escolhido para destinação final do material triturado, também poderá incluir os processos de secagem, compactação e ensacamento.

  • O processamento da poda revela-se, portanto, como um método de destinação final ambientalmente adequada para este tipo de resíduo mais vantajoso que a disposição final em aterros sanitários e, portanto, mais alinhada à ordem de prioridade estabelecida no art. 9° da PNRS, uma vez que o material processado na URP encontrará empregabilidade como fonte energética de biomassa, na forma de lenha, briquete ou pellets, bem como em processos de compostagem e biorremediação de solo, dentre outras possíveis aplicações.

Vale ressaltar que, atualmente, a maior parte dos resíduos de poda da Região Metropolitana de Porto Alegre são dispostos, de forma inadequada, em aterros de RCC, que não estão preparados para o recebimento de resíduos orgânicos, uma vez que estes resíduos geram gases e efluentes em sua decomposição.

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