Prefeito de Porto Alegre visita a Unidade de Valorização de Resíduos da Construção Civil São Judas Tadeu e determina força-tarefa para agilizar descarte de resíduos em aterro de Gravataí

A Unidade de Valorização de Resíduos da Construção Civil São Judas Tadeu, da EGTR, localizada em Gravataí, recebeu a visita do Prefeito Sebastião Melo que realizou uma vistoria no aterro de inertes, licenciado pela SEMA e contratado pela prefeitura para o descarte dos resíduos e materiais recolhidos nos pontos de bota-espera, na Capital.

Bota-Espera são áreas próximas das regiões inundadas, onde o DMLU descarrega os materiais recolhidos. Moradores e empresas podem fazer o descarte de resíduos pós-enchente em algum dos pontos abaixo:

  • Terreno ao lado da Receita Federal – Avenida Loureiro da Silva, 678 – Centro Histórico – 8h às 22h
  • Terreno na Serraria – Avenida da Serraria, 2517 – 8h às 18h
  • Terreno no Humaitá – Rua Voluntários da Pátria, S/N, Acesso 4 – 8h às 18h

Desde o dia 22 de maio, mais de 4 mil toneladas de inertes, como roupas, cobertas, colchões, entulhos de demolição, pedras, areia, sucata de ferro e móveis, foram levados para o local.

Em parceria com o Prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon, Melo determinou uma força-tarefa para agilizar os serviços e melhorar os acessos de entrada e saída dos caminhões até o aterro. “Medidas emergenciais e concretas são necessárias para auxiliar neste trabalho árduo de limpeza que tem sido feito pelos nossos times do DMLU, Cootravipa, parceiros e voluntários. Vamos trabalhar em conjunto com a Prefeitura de Gravataí para qualificar os cerca de 2,5 quilômetros da estrada que dá acesso ao aterro sanitário e agilizar ainda mais o processo de limpeza de Porto Alegre”, disse Melo.

 
O QUE ACONTECE COM OS RESÍDUOS?

Esses materiais, identificados como resíduos pós-enchente, possuem a característica de não se decomporem ou sofrerem qualquer alteração em sua composição com o passar do tempo. Todos os resíduos depositados na Unidade São Judas Tadeu passam por um processo de triagem manual, com o apoio de equipamentos como caminhão garra, retroescavadeira e trator esteira, sendo destinados conforme a sua tipologia. Resíduos da Construção Civil Classe A e Resíduos Inertes podem ter sua disposição final no próprio aterro. Madeiras, MDF, troncos, galhos e folhas são direcionados à Central de Recebimento de Poda instalada no empreendimento, para posterior destinação a caldeiras industriais ou, no caso das folhas, aplicações agrícolas ou compostagem. Plásticos, papéis, vidros, metais e eletrodomésticos são destinados a cooperativas ou diretamente a recicladoras. Apenas uma pequena parcela de Resíduos Sólidos Urbanos e outras tipologias de resíduos que não possuírem melhor aproveitamento são destinadas a empreendimentos devidamente licenciados.

Até o momento, já foram recolhidas 48,3 toneladas de resíduos pós-enchente em Porto Alegre pelas equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e Cootravipa. A Prefeitura também informou que 22 grupos, com cerca de 800 garis, estão trabalhando simultaneamente nas seções Centro, Extremo-Sul, Norte, Sul e Leste, atuando nos serviços de limpeza dos bairros mais afetados, auxiliados por mais de 380 equipamentos, entre caminhões e retroescavadeiras.

 

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